Vitória - Espírito Santo

Estive em Vitória, Espírito Santo, em abril de 2011, no feriado de Páscoa. Pegamos um ônibus no terminal tietê (SP) e em 14 horas estávamos na capital capixaba. Fui para a cidade para um congresso de estudantes de Ciências Sociais que aconteceu na Universidade Federal do Espírito Santo. Como esperado, não tive tanto tempo para conhecer a cidade, fui à praia um domingo à tarde e um passeio de escuna próximo ao porto de Vitória.
Torta Capixaba
Contudo tem algumas coisas que me chamaram a atenção no período de Páscoa. O número de vendedores de palmito nessa época, sem dúvida, foi a primeira. Logo que cheguei na cidade, ainda no ônibus, vi que havia um grande número de vendedores de palmito pela cidade, achei meio diferente. Quando desci na rodoviária, perguntei para um rapaz por que havia tantos vendedores de palmito e ele me disse: “Páscoa é assim mesmo”.
Logo mais a noite, descobri que há uma receita tradicionalíssima da região que chama-se Torta Capixaba, uma receita que é tradição na Páscoa, por ser feita de peixe - uma vez que a carne é proibida para o fiéis católicos na época da quaresma. A receita é basicamente feita com bacalhau, palmito e frutos do mar.

Romaria dos Homens  
A segunda coisa que mais chamou a atenção foi a Procissão que é realizada no domingo de Páscoa, que dá início às comemorações para a  Nossa Senhora da Penha. A Romaria da Catedral da cidade, que muitas vezes alcançam a centenas de milhares de pessoas, tem um ponto alto com uma procissão apenas de homens, a chamada: Romaria dos Homens. Para quem gosta de festas religiosas, comida típica e cultura local, vale a pena conhecer a cidade nesse período.

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