Sobre a genialidade…

Esse print, de uma das minhas redes sociais, é apenas uma reflexão feita em voz alta - no caso para milhares, e até milhões, de pessoas. Não sou especialista em educação infantil, psicóloga e, muito menos, médica. Sou mãe e isso, na verdade, nos faz ser um pouco de tudo - risos.  Quando me tornei mãe virei frequentadora assídua de Blogs de maternidade e revistas especializadas, quis me municiar para ser uma excelente mãe.  Afinal, criar um filho é um desafio em nossa época.

Assim, nesses três últimos anos tenho aprendido a ser mãe e, nesse caminhar, vi que para sermos bons pais temos que estar atentos aos pequenos ensinamentos bíblicos (muito mais do que frequentar blogs temáticos e etc). Temos que reconhecer, na exortação bíblica, a maneira correta de educarmos nossos filhos -  para  que sejam servos bons e fiéis.

Dessa forma, trarei aqui um aprendizado que o Senhor tem ministrado grandemente ao meu coração: a humildade. Nós queremos ser geniais, na sociedade da “exclusividade”, queremos ser V.I.P. Quando eu acredito que o meu filho é inteligentíssimo, melhor que as outras crianças e que, por isso, merece mais holofote do que os outros, eu estou demandando um reconhecimento social: a estrela da “superação da expectativa”.

Existem crianças com altas habilidades? Sim, e é recomendável que se acompanhe com profissionais competentes, não sou psicóloga e não poderia opinar sobre isso. O que quero mostrar é que até os geniais na Bíblia exerceram a sua humildade. Atentemos para Daniel quando ele soube que os sábios do reino da Babilônia morreriam:

Então Daniel foi para a sua casa, e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros; para que pedissem misericórdia ao Deus do céu, sobre este mistério... (Daniel 2:17)

Daniel tinha um dom a mais que Hananias, Misael e Azarias; ele tinha o entendimento em toda a visão e sonhos (Daniel 1:17). Porém, quando ele se viu numa situação delicada o que ele fez? Humildemente pediu o apoio em oração de seus companheiros. Ele sabia que o seu dom deveria ser usado com sabedoria e em unidade com seus irmãos. Aleluia! Que ensinamento. É isso, todos nós temos dons - e dons especiais. Contudo, às vezes, usamos esses dons de forma genial e solitária. Lembramos que Daniel teve êxito ao interpretar o sonho de Nabucodonosor e esquecemos que ele, humildemente, contava com seus companheiros nas orações! Deus nos abençoe!