Bernardo e Nina
Em um lugar onde a dignidade dos seres vivos fosse pressuposto da existência
Ruas convidativas à contemplação, à felicidade e a pequenas bicicletas
Nada de janelas, grades, portões
Apenas cores, tantas que superaríamos duas
Rugir como leão, esgueirar-se como uma lagartixa, engatinhar como um bebê
Do mesmo modo, filosofar, aprender e desvendar
O mundo não seria um círculo, mas uma linha
E essa linha não teria fim, nunca
No meu mundo sem injustiça, não perderíamos ninguém por violência
Implantaríamos a lei do “que nem”: te amo que nem eu
Nesse mundo imaginário, conhecido apenas nos domínios de Morfeu
Acordo amando a formidável Amazona e o guerreiro Zeus
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